outubro 27, 2022

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Viaje Digital Optimizado: Estrategias Clave

Os sinistros têm sido uma das principais preocupações das seguradoras de propriedades e acidentes, sobretudo com os eventos recentes, como a pandemia da COVID-19 e a ameaça contínua de desastres naturais.

Stephanie Dalwin

Advisor at Datos Insights

Neste trecho:

  • O que são perdas desnecessárias em sinistros?
  • Desafios e oportunidades digitais
  • Integrações de dados
  • O papel dos principais sistemas
  • Reduzindo as perdas em sinistros

Os sinistros têm sido uma das principais preocupações das seguradoras de propriedades e acidentes, sobretudo com os eventos recentes, como a pandemia da COVID-19 e a ameaça contínua de desastres naturais.

Os sinistros em setores como o seguro de automóveis tiveram um aumento em termos de gravidade nos últimos anos. Além do mais, a ameaça iminente de catástrofes climáticas e danos ambientais pode criar um grande caos para as seguradoras em um curto espaço de tempo e testar a resistência do processo de tratamento de sinistros de uma organização. O aumento dos sinistros atuais e potenciais destacou a necessidade de um tratamento eficiente, com a consequente redução das perdas evitáveis.

O que são perdas desnecessárias em sinistros?

As perdas desnecessárias em sinistros ocorrem quando o valor pago em um sinistro excede a estimativa ou reserva original. Isso ocorre de várias maneiras.

Alguns sinistros são totalmente fraudulentos, fazendo com que as seguradoras paguem por perdas que não são devidas. Exemplos disso: superestimação dos danos causados por água ou lesões físicas. A fraude também pode se basear em sinistros válidos, por parte de prestadores de serviços, como danos a automóveis ou reparos domésticos.

No entanto, muitos casos dessas perdas ocorrem em sinistros válidos devido a processos ineficientes e manuais. A triagem ineficiente de sinistros pode levar a perdas evitáveis, agravadas pelos custos associados a atrasos no tratamento. A possibilidade de acúmulo dos casos de sinistros é grande, e os peritos e gerentes de sinistros muitas vezes precisam priorizar os sinistros manualmente ou conforme acharem melhor.

O ditado “tempo é dinheiro” é a base do tratamento eficiente de sinistros.

O tempo é essencial na gestão de sinistros. Sinistros prolongados geralmente significam despesas desnecessárias, ineficiência e possíveis perdas evitáveis. Os investimentos em sistemas digitais, de dados e centrais podem ajudar as seguradoras a se prepararem para o futuro e a mitigar as perdas de sinistros.

Desafios e oportunidades digitais

A ineficiência nos sinistros válidos costuma ser uma fonte de perdas necessárias. O processamento excessivo pode causar atrasos e aumentar o custo de um sinistro.

Para superar esse desafio, as seguradoras podem investir em soluções de automação, como automação inteligente de processos e captura inteligente de dados, otimizando os processos manuais. As seguradoras também precisarão ter a capacidade de coletar a documentação de forma digital para permitir que os gestores e peritos de sinistros possam acessar as informações necessárias em um único lugar e tomar decisões mais rapidamente.

A importância das soluções digitais

As preocupações com a eficiência são especialmente acentuadas no clima atual de incerteza econômica e forças de mercado, que estão além do controle das seguradoras. A complexidade econômica e os problemas resultantes da cadeia de suprimentos significam que os custos essenciais de sinistros, como materiais de construção e aluguel de carros, podem simplesmente ser maiores.

Soluções digitais modernas podem viabilizar a resolução e a análise remota de sinistros e, por sua vez, gerar ganhos de eficiência nos processos. As ferramentas de colaboração digital podem ajudar os segurados e peritos a documentar e avaliar remotamente o conteúdo de uma residência. Ferramentas de imagens digitais possibilitam inspeções virtuais por meio de filmagem por drone ou smartphone.

Soluções de controle de perdas

Uma parcela considerável da prevenção de perdas consiste em mitigá-las, seja por meio de controle de perdas, controle de risco ou engenharia de risco. Soluções independentes de controle de perdas podem ajudar em sinistros mais complexos em ramos de negócios como propriedades comerciais ou pessoais de elevado patrimônio líquido.

As soluções de controle de perdas geralmente lidam com funcionalidades como gerenciamento de fluxo de trabalho e geração de relatórios.

A internet das coisas (IoT) também é uma área emergente na prevenção de perdas. Os dispositivos IoT podem monitorar fatores ambientais como vazamento de água em residências, presença de dióxido de carbono ou mau funcionamento de máquinas.

As tecnologias vestíveis também estão crescendo em popularidade na área de acidentes de trabalho. Pode ser difícil determinar a causa da lesão (ou seja, o que foi causado no trabalho versus condições preexistentes). As tecnologias vestíveis podem ajudar a prevenir lesões por meio de feedback biométrico sobre certas questões, como a forma adequada de levantamento de peso, e podem documentar lesões por meio de movimentos como escorregões e quedas.

Soluções digitais modernas podem viabilizar a resolução e a análise remota de sinistros e, por sua vez, gerar ganhos de eficiência nos processos.

— Stephanie Dalwin

Integrações de dados

A utilização de dados é um dos componentes mais essenciais para reduzir as perdas desnecessárias em sinistros. Os dados e análises também tendem a apoiar iniciativas digitais para reduzir as perdas.

As seguradoras precisam ser capazes de tirar proveito de fontes de dados novas e emergentes. Os dados podem vir de terceiros ou de novas fontes, como a internet das coisas.

Os dados podem ser usados para avaliar remotamente danos ocorridos, por exemplo, em uma propriedade ou veículo, e acelerar a resolução. Também podem ser usados para montar um perfil de risco com mais precisão de um cliente ou empresa durante a subscrição, evitando perdas posteriores.

Como os serviços de conteúdo podem ajudar

As plataformas de serviços de conteúdo podem ser componentes essenciais de uma estratégia de dados relacionada às perdas desnecessárias em sinistros. Esses sistemas podem acessar e digitalizar informações armazenadas em documentos de sinistros essenciais em diversos formatos de origem, desde papel até e-mail.

A correspondência com segurados e peritos costuma ser complexa, envolvendo múltiplos canais e transferências. Os peritos precisam acessar informações pertinentes de sinistros de forma rápida e eficiente, e as plataformas de serviços de conteúdo podem atuar como um ponto central para esses dados e informações.

Tecnologias como a análise preditiva e a inteligência artificial (IA) podem sinalizar possíveis fraudes e prever com mais precisão a frequência e a gravidade dos sinistros. As seguradoras podem usar análise de dados para prever tendências de custos com perdas e realizar análises contínuas e em tempo real de gravidade de sinistros.

Análises e imagens geoespaciais também podem ajudar na automatização remota do processo de avaliação de danos e gravidade. A visão de máquina em áreas de negócios, como seguros de automóveis, está sendo utilizada para averiguar de forma remota a gravidade dos danos por meio de análise de imagem e vídeo (e em alguns casos, triagem de sinistros) sem a necessidade de um perito no local.

O papel dos principais sistemas

Os sistemas de sinistros lidam com funcionalidades que podem afetar diretamente as perdas evitáveis.

Esses sistemas lidam com recursos de reservas e provisão de sinistros a liquidar, inclusive para sinistros ocorridos, mas ainda não relatados. A precisão nessas funções é fundamental.

Osa recursos de sub-rogação de sinistros e de unidades de investigações especiais (SIU) podem ser fundamentais. As unidades de sub-rogação, por exemplo, podem estar perdendo oportunidades de recuperação de sinistros. Além disso, os sistemas de sinistros das seguradoras precisam cada vez mais automatizar o tratamento de sinistros mais simples por meio de processamento direto.

Integração de terceiros

Além das funções básicas de sinistros, talvez a função mais importante de um sistema de sinistros seja sua capacidade de integração externa.

O processo de avaliação de sinistros para pessoas físicas tende a ser orientado por peritos e a integração de terceiros é fundamental.

Os peritos precisam ter informações em um só lugar enquanto analisam o processo de sinistro. O fato de ter que recorrer a vários sistemas externos introduz uma complexidade adicional desnecessária.

Os sistemas principais das seguradoras também precisam aproveitar as tecnologias emergentes, fontes de dados e provedores de soluções, um imperativo que requer uma forte estrutura de integração. As APIs e a arquitetura moderna ajudarão as seguradoras a acompanhar o ritmo das novas operadoras na prevenção de perdas e na mitigação de riscos.

Para seguro contra acidentes de trabalho e seguro de automóvel, as despesas adicionais com procedimentos médicos preventivos e desnecessários podem aumentar rapidamente. A integração dos sistemas principais com redes de reparos e ecossistemas de saúde pode ajudar a acelerar a triagem e reduzir os custos associados ao número de dias de locação de um veículo, ao tempo de reabilitação de um trabalhador lesionado ou ao período de conclusão dos reparos. Além disso, a integração com um sistema de gestão de conteúdos pode ajudar a otimizar e digitalizar os processos e, ao mesmo tempo, liquidar os sinistros de forma mais eficiente.

Redução das despesas desnecessárias em sinistros: é bom para todos

No final das contas, a redução das perdas em sinistros beneficia todas as partes: seguradoras, peritos e até mesmo os segurados.

As seguradoras e os peritos parceiros têm a ganhar com a eficiência dos processos, com economias significativas e com a redução do número de dores de cabeça e transferências. Mas evitar o vazamento de sinistros tende também a significar a redução do tempo necessário para tratar os processos, o que pode ser um ganho real para os segurados, muitos dos quais simplesmente querem que seus sinistros sejam liquidados o mais rápido possível.

Um investimento na redução de vazamentos é um investimento na experiência do usuário.

Conclusão: a redução do vazamento de sinistros pode beneficiar a relação custo-benefício de uma seguradora, bem como seu relacionamento com os segurados.